segunda-feira, 18 de junho de 2012
Dom Airton José parte em comitiva para recepção do Pálio em Roma
Na tarde de 17 de junho, Dom Airton José dos Santos, Arcebispo Metropolitano de Campinas, partiu em Comitiva para Roma na companhia de Dom Gilberto Pereira Lopes, Arcebispo Emérito, de dez padres do clero de Campinas (Mons. João Luiz, Mons. Roberto, Pe. Dalmirio, Pe. Marcelo, Pe. Marcos, Pe. Marco, Pe. Moacir, Pe. Rafael, Pe. Rodrigo, Pe. Wilson) e de dez familiares e amigos que o acompanharão nas celebrações da Recepção do Pálio dado pelo Papa Bento XVI aos sete novos Arcebispos do Brasil e os outros tantos de todo o mundo.
As celebrações serão transmitidas pelos meios de comunicação da Arquidiocese:
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Recepção do Pálio por Dom Airton José dos Santos
No próximo dia 29 de junho às 9h00 (5h00 no Brasil) , Solenidade de São Pedro e São Paulo, Dom Airton José dos Santos estará entre os arcebispos do mundo todo que, nomeados de um ano para cá, receberão o Pálio das mãos do Santo Padre, o Papa Bento XVI, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.
O Pálio é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de cinco centímetros de largura e dois apêndices. Nele estão bordadas seis cruzes. É confeccionado com a lã de dois cordeirinhos, ofertados ao Papa por jovens romanas, no dia 21 de janeiro de cada ano, data da festa de Santa Inês. A lã posteriormente é tecida pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma. Nos primeiros séculos da era cristã, o Pálio era usado exclusivamente pelos papas. A partir do sexto século é que passou a ser usado também pelos arcebispos metropolitanos. Os pálios são abençoados pelo Papa e colocados sobre o túmulo do Apóstolo São Pedro, sobre o qual está o altar principal da Basílica Vaticana. No dia 29 de junho, os pálios são dali levados para a celebração eucarística e colocados sobre o colarinho dos novos arcebispos.
No início de seu pontificado, o Papa Bento XVI se referiu ao Pálio com as seguintes palavras: “tecido em lã pura, que me é colocado sobre os ombros (…), a lã do cordeiro pretende representar a ovelha perdida ou também a doente e frágil, que o pastor coloca sobre os ombros e conduz às águas da vida”. Afirmou ainda, “o pálio diz antes de tudo que todos nós somos guiados por Cristo (…), ao mesmo tempo convida-nos a levar-nos uns aos outros.” O simbolismo da lã pura sobre os ombros recorda o Bom Pastor que leva as ovelhas consigo e, as cruzes bordadas em lã negra lembram as chagas de Cristo e sua Paixão salvadora.
Por que os arcebispos recebem o pálio? A Igreja Católica está dividida em províncias eclesiásticas, cada uma delas formada por algumas dioceses (não há número determinado). As dioceses de Amparo, Bragança Paulista, Limeira, Piracicaba e São Carlos, juntamente com a Arquidiocese de Campinas, formam a Província Eclesiástica de Campinas, criada em 1958. O pálio, simbolizando a comunhão do metropolita com o Bispo de Roma, é usado sobre os paramentos durante as celebrações litúrgicas realizadas na sua respectiva província eclesiástica.
Cada ano cerca de trinta e cinco arcebispos do mundo inteiro recebem o pálio. Quando retornam para suas arquidioceses, levam não só o colarinho de lã que lhes foi imposto pelas mãos do sucessor de São Pedro, mas também o compromisso de traduzir nas atividades pastorais aquilo que esse tradicional sinal litúrgico representa, isto é, a fé em Jesus Cristo, Filho de Deus Salvador, o compromisso de imitar o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas, e a comunhão com a Sé Apostólica.
Rezemos pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI, e por nosso Arcebispo Dom Airton José dos Santos que em breve celebrarão juntos na Solenidade de São Pedro e São Paulo.
Texto e foto da Assessoria de Imprensa da Arquidiocese de Campinas
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