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domingo, 30 de setembro de 2012

Faleceu dom Antonio Mucciolo




A arquidiocese de Botucatu (SP) comunicou na tarde deste sábado, 29 de setembro, o falecimento do bispo emérito, dom Antonio Maria Mucciolo. A missa exquial, segundo informações da arquidiocese, será celebrada no dia 1 de outubro, as 9 horas da manhã, na catedral metropolitana.

Eis a biografia de dom Mucciolo apresentada no site da arquidiocese:

Dom Antonio Maria Mucciolo é 6° Bispo e o 3° Arcebispo da arquidiocese de Botucatu.
Nasceu em Castel San Lorenzo, Itália em 01 de maio de 1923.
Veio para o Brasil com um ano se fixando em São Paulo, depois Sorocaba.
Entrou para o Seminário, matriculando no Seminário de Botucatu em 02 de
fevereiro de 1937.
Ordenou-se padre em em 04 de novembro de 1949, por Dom José Carlos
de Aguirre na Capela do Seminário São Carlos Borromeu.
Nomeado Bispo de Barretos em 26 de maio de 1977.
Sagrado em 15 de agosto de 1977 na Catedral de Sorocaba pelo Núncio
apostólico Dom Carmine Rocco.
Posse em Barretos em 03 de setembro de 1977.
Nomeado Arcebispo de Botucatu em 28 de junho de 1989.
Tomou posse em 09 de setembro de 1989.
Criou várias paróquias.
Ordenou um bom número de sacerdotes.
Construiu uma grande casa para os sacerdotes idosos denominada “Casa
Cura D’Ars.
Colocou no ar a Rede Vida de Televisão.
Deu impulso aos meios de Comunicação social.
Deu impulso a Pastoral Vocacional.
Desmembrou a Arquidiocese de Botucatu criando a nova diocese de Ourinhos
em 30 de dezembro de 1998.
Renunciou em 07 de junho de 2000.
Atualmente era presidente da Rede Vida de Televisão.

Fonte: Site da CNBB

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Diocese de Mogi lança livro sobre os 50 anos de sua história





A Diocese de Mogi das Cruzes (SP) e a Editora Santuário farão o lançamento do livro: “Diocese de Mogi das Cruzes: 1962 – 2012 – 50 anos de história”, no próximo dia 4 de outubro, a partir das 19 horas. O lançamento da obra acontecerá durante a Missa na Catedrral de Sant'Anna, no centro de Mogi.

No dia 3, às 10 horas, o Administrador Diocesano, Padre José Eduardo Ferreira, o Coordenador Diocesano dos Bens Culturais da Igreja, Padre Antonio Carlos Fernandes e o autor Delcimar Bessa-Ferreira estarão na sala de Imprensa da Cúria Diocesana para uma coletiva aos jornalistas sobre mais essa iniciativa em comemoração ao Jubileu de Ouro da Diocese.

O livro conta a história da Diocese de Mogi das Cruzes, que no dia 9 de junho de 1962, através da Bula de Criação “Quo Christiana”, é criada oficialmente a Diocese, e que no próximo dia 30 de dezembro de 2012 completará 50 anos. As histórias que motivaram a criação da Diocese e os fatos históricos dos quatro Bispos que passaram pela mesma são narradas nesta obra.

As pesquisas histórico-jornalísticas para compor esse produto final iniciaram em agosto de 2011 e exigiu coleta de dados tanto do Arquivo da Diocese de Mogi das Cruzes, do Arquivo Metropolitano da Arquidiocese de São Paulo e do Arquivo Histórico Municipal Historiador Isaac Grinberg. Entrevistas com os bispos Dom Emílio Pignoli, Dom Paulo Mascarenhas Roxo, Opraem e Dom Airton José dos Santos e mais padres e personalidades que vivenciaram a década de 60 e deram sua contribuição para a Diocese também compõem este livro.

O resultado está nas mais de 300 páginas reunidas com relatos, histórias e anexos que a Editora Santuário compilou e editou neste material. O fotógrafo Jorge Moraes, a convite do autor retratou as principais Igrejas Históricas em cada uma das dez cidades do Alto Tietê e também contribuiu com o seu olhar para ilustrar as personalidades que dão destaque neste livro. Um trabalho que a partir de agora deverá ser divulgado para que mais pessoas e, principalmente, os fiéis diocesanos conheçam melhor as origens da Diocese de Mogi das Cruzes.

Mais informações na  Cúria Diocesana localizada na Avenida Francisco Rodrigues Filho, 248, Vila Mogilar – Mogi das Cruzes - SP - Telefone: (11) 4724-9734 – Ramais 211 e 212 (Cícera e Tatiane).

Eleições Municipais 2012 - Voto consciente e limpo

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 25 a 27 de setembro, considerando as eleições municipais do próximo mês de outubro, vem reforçar a importância desse momento para o fortalecimento da democracia brasileira. Estas eleições têm característica própria por desencadear um processo de maior participação em que os candidatos são mais próximos dos eleitores e também por debater questões que atingem de forma direta o cotidiano da vida do povo.

A Igreja louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, em serviço de todas as pessoas (cf. GS 75). Saudamos, portanto, os candidatos e candidatas que, nesta ótica, apresentam seu nome para concorrer a um cargo eleitoral. Nascido da consciência e do desejo de servir com vistas à construção do bem comum, este gesto corrobora o verdadeiro sentido da atividade política.

Estimulamos os eleitores/as, inclusive os que não têm a obrigação de votar, a comparecerem às urnas no dia das eleições para aí depositar seu voto limpo. O voto, mais que um direito, é um dever do cidadão e expressa sua corresponsabilidade na construção de uma sociedade justa e igualitária. Todos os cidadãos se lembrem do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto livre em vista da promoção do bem comum (cf. GS 75).

A lei que combate a compra de votos (9840/1999) e a lei da Ficha Limpa (135/2010), ambas nascidas da mobilização popular, são instrumentos que têm mostrado sua eficácia na tarefa de impedir os corruptos de ocuparem cargos públicos. A esses instrumentos deve associar-se a consciência de cada eleitor tanto na hora de votar, escolhendo bem seu candidato, quanto na aplicação destas leis, denunciando candidatos, partidos, militantes cuja prática se enquadre no que elas prescrevem.

A vigilância por eleições limpas e transparentes é tarefa de todos, porém, têm especial responsabilidade instituições como a Justiça Eleitoral, nos níveis Federal, Estadual e Municipal, bem como o Ministério Público. Destas instâncias espera-se a plena aplicação das leis que combatem a corrupção eleitoral, fruto do anseio popular. O resgate da ética na política e o fim da corrupção eleitoral merecem nossa permanente atenção.

O político deve cumprir seu mandato, no Executivo ou no Legislativo, para todos, independente das opções ideológicas, partidárias ou qualquer outra legítima opção que cada eleitor possa fazer. Incentivamos a sociedade organizada e cada eleitor em particular, passadas as eleições, a acompanharem a gestão dos eleitos, mantendo o controle social sobre seus mandatos e cobrando deles o cumprimento das propostas apresentadas durante a campanha. Quanto mais se intensifica a participação popular na gestão pública, tanto mais se assegura a construção de uma sociedade democrática.

As eleições são uma festa da democracia que nasce da paixão política. O recurso à violência, que marca a campanha eleitoral em muitos municípios, é inadmissível: candidatos são adversários, não inimigos. A divisão, alimentada pelo ódio e pela vingança, contradiz o principio evangélico do amor ao próximo e do perdão, fere a dignidade humana e desrespeita as normas básicas da sadia convivência civil, que deve orientar toda militância política. Do contrário, como buscar o bem comum, princípio definidor da política?

A Deus elevemos nossas preces a fim de que as eleições reanimem a esperança do povo brasileiro  e que, candidatos e eleitores, juntos, sonhem um país melhor, humano e fraterno, com justiça social.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria!

Brasília, 27 de setembro de 2012   

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB 

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Regional Sul 1 informa - Comunicado importante

Solicitamos desculpas, pois estamos com problemas em nossa linha telefônica 3253-6788. Nesse período, estamos atendendo no seguinte número (11) 3253-4104
Contamos com sua compreensão,
Secretariado Regional

Novo Bispo Diocesano de São José do Rio Preto é nomeado


Nesta quarta-feira (26), o Papa Bento XVI nomeou Dom Tomé Ferreira da Silva, de 51 anos, então bispo auxiliar de São Paulo (SP), como novo Bispo Diocesano de São José do Rio Preto. Dom Tomé sucederá a dom Paulo Mendes Peixoto, transferido, no início deste ano, para a arquidiocese de Uberaba (MG).

Dom Tomé nasceu em 1961, na cidade mineira de Cristina. Foi ordenado bispo em 2005. Seu lema episcopal é “Santidade na verdade e caridade”.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mídias digitais: Desafios e possibilidades para a evangelização


Este é o tema do 18º Encontro Estadual de Comunicação que se realizará de 23 a 25 de novembro no Pio XI, em São Paulo. Organizado pela Pastoral da Comunicação do Regional Sul 1 da CNBB.

O encontro reúne agentes de comunicação e profissionais da mídia católica das arquidioceses e dioceses do Estado de São Paulo, contará com a assessoria da professora Polyana Ferrari da PUC-SP, especialista em Mídias digitais e o padre Gildásio Mendes dos Santos, salesiano, de Campo Grande, com especialização e experiência no uso das Mídias Digitais na evangelização.

Para esta edição, está prevista uma dinâmica diferente. Pe. Gildásio irá trabalhar com “cases” nos diversos segmentos pastorais que representem o uso e o impacto nas mídias digitais e nas redes sociais. Segundo o assessor, a metodologia de trabalho será uma oportunidade de mostrar o que está sendo feito nas comunidades e lançar um olhar sobre cada um para relevar os desafios e apresentar propostas práticas. Participantes irão apresentar cases com temas como Pastoral Vocacional, Catequese, formação de lideranças, Liturgia, entre outros, que serão analisados e servirão de exemplos concretos de utilização dos meios para a evangelização.

O evento contará ainda com outro atrativo que será a Noite Cultural, na qual os participantes irão conhecer o Museu de Arte Sacra de São Paulo e o Mosteiro de São Bento, que ficarão abertos, exclusivamente, para receber o grupo.

Segundo a coordenadora regional irmã Maria Celeste Ghislandi o "objetivo do encontro é mostrar o fenômeno das Mídias Digitais e seu impacto na sociedade e na evangelização”. Além disso, o evento se propõe em reunir agentes da pastoral da Comunicação e profissionais da área da comunicação em geral. A coordenadora destaca ainda que o encontro “pretende não só informar, mas oferecer pistas e apoio para que as novas tecnologias virtuais sejam utilizadas na pastoral como forças integradoras para a formação, comunhão e comunicação da vida e ação da Igreja”, concluiu irmã Celeste.

A solenidade de Abertura do evento será na sexta-feira (23), às 20h, seguida da Conferência proferida pelo arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer que abordará o tema da Nova evangelização, no contexto das novas  tecnologias.

Reserve na sua agenda: de 23 a 25 de novembro. As inscrições devem ser feitas no site do Regional Sul 1 www.cnbbsul1.org.br , por meio de preenchimento do formulário on line.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Eleito o novo Administrador diocesano de Caraguatatuba




Foi eleito ontem, 20, durante a reunião do Colégio de Consultores  aquele que responderá oficialmente pela Diocese de Caraguatatuba até a nomeação do novo bispo diocesano. Seguindo todas as orientações do Direito Canônicoo, padre Inocênio Xavier foi eleito o novo administrador diocesano.

Convocada pelo Chanceler da Diocese, Pe Stanislaw Ciurcot, a reunião contou com a presença dos membros do Colégio de Consultores, assim constituída: Pe. Alessandro Henrique Coelho, Pe. Mauro Jose Ramos, Pe. Sergio Alho da Costa, Pe. Elimar de Azevedo, Pe. Inocêncio Xavier e Frei Luiz Claudio Avelar, e seguindo todos os trâmites legais elegeu o Pe. Inocênio Xavier como administrador diocesano.

Pe. Xavier, nasceu em Campos Altos-MG em 12 de maio de 1956 e foi  ordenado em 16 de julho de 1983 na cidade de Mara Rosa-GO. Pertence à Diocese de Uruaçu-GO e já trabalhou em diversas paróquias em Goiás e Lorena. É formado em Psicologia, foi Ecônomo do Seminário Maior Regional de São João Maria Vianey em Goiás.

Chegou à Diocese de Caraguatatuba em 16 de janeiro de 2009 na Paróquia Nossa Senhora das Dores no período em que estava sendo desmembrada da paróquia Exaltação da Santa Cruz. Lá exerceu seu ministério ao lado do já falecido Frei Mauricio Pinheiro, pároco naquela época. Em 13 de fevereiro de 2010 assumiu a Paróquia Nossa Senhora das Graças, da Maranduba, Ubatuba. Com o falecimento do Frei Maurício, em 3 de outubro do mesmo ano, toma posse como pároco na Paróquia Nossa Senhora das Dores, no Itaguá onde assumiu com garra e determinação as obras de construção da igreja matriz.
Ainda como pároco, foi nomeado em 20 de janeiro de 2011, Ecônomo diocesano e agora assume a função de estar á frente da Diocese de Caraguatatuba até a chegada do novo bispo que deve ser indicado pela Santa Sé, em tempo desconhecido. Pe. Xavier deixa o economato que será assumido por outra pessoa ainda não definida. O novo administrador se reuniu com os funcionários da Cúria diocesana e residência episcopal pedindo todos o mesmo empenho e dedicação para este período de Sé Vacante, confirmando também o Pe Sergio Lúcio A Costa que deve permanecer à frente das orientações pastorais e contando com a colaboração do Pe. Alessandro Henrique Coelho no atendimento de rotina.

Ficam também confirmadas as transferências do recém ordenado Pe. Claudio Rodrigues da Silva para a Paróquia Nossa senhora das Dores, já que o Pe. Darci Marinho de Araujo retornou  à sua Diocese de origem e a Paróquia Santo Antonio acolhe como Vigário paroquial o Pe. Luiz Ernesto dos Santos
Neste domingo deverá ser lido em todas as Missas de todas as paróquias o Decreto de nomeação e carta escrita pelo Administrador diocesano.

Fonte: Assessoria Comunicação/Secretariado Pastoral - Diocese de Caraguatatuba

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Comire dá início o primeiro módulo do Curso de Missiologia e Animação Pastoral

Os alunos terão aulas em três etapas nos meses
de setembro, outubro e novembro
 
O Conselho Missionário Regional (Comire) promoveu, nesta sexta-feira (07/9), a aula inaugural do primeiro módulo do Curso de Extensão em Missiologia e Animação Pastoral. Até o dia 18 de novembro, animadores missionários farão a especialização e terão a oportunidade de estudar o tema da missão sob três perspectivas: fundamental, contextual e prática.

A abertura do curso contou com a missa presidida pelo padre Sérgio Bradanini. Os 28 agentes inscritos, dentre leigos(as), religiosos(as), seminaristas e clérigos, de diversas regiões do estado de SP, terão aulas em três etapas nos meses de setembro, outubro e novembro, na sede da Obra dos Cenáculos Missionários, no Alto da Lapa. Os temas abordados seguem o contexto bíblico, histórico e teológico, antropológico, ecumênico e ética; pedagógico-catequético; administrativo-gerencial e metodológico-projetual.

"Nosso objetivo é oferecer uma formação específica no campo da missão a leigos e leigas, religiosos e religiosas, diáconos e presbíteros engajados (ou que que gostariam de se engajar) na animação missionária, particularmente os coordenadores e os membros dos Comidis. Na aula inaugural, os alunos fizeram a 1ª Sessão: Fundamentos Bíblicos da Missão". - explicou o responsável do curso, Robson Ferreira.

A assessora da IAM (Infância e Adolescência Missionária) da Diocese de Caraguatatuba (SP), Regina Célia Montagner de 46 anos, se matriculou para fazer o curso porque pretende futuramente fazer uma experiência missionária. Para ela é muito importante que os missionários busquem cada vez mais essas oportunidades que nos proporcionam um conhecimento dos fundamentos, culturas, experiências e muito mais. “particularmente se eu posso, gosto de participar de tudo que é relativo às missões”.

O Representante do Conselho Missionário Paroquial (Comipa) da Paróquia São Francisco, da diocese de Guarulhos Gilmar Gonçalves de Matos, de 43 anos, que também está matriculado no curso de formação missionária, resolveu se matricular, porque tem vontade de aprender mais sobre a missão e ampliar seus conhecimentos nesta questão. "O curso é importante porque além de ser de ótima qualidade é necessário que todo e qualquer membro da igreja seja formado para bem representá-la".

O curso é ministrado através do Centro Cultural Missionário e Comire Sul 1 da CNBB (Estado de São Paulo).  Mais informações sobre o curso pelo e-mail secretaria@formacaomissionaria.org.br

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dom Pedro Luis Stringhini é o novo bispo de Mogi das Cruzes




A CNBB envia saudação ao novo bispo de Mogi das Cruzes (SP), dom Pedro Luis Stringhini. Ele foi nomeado na manhã desta quarta-feira, 19 de setembro, pelo Papa Bento XVI. dom Stringhini é filho de Laranjal Paulista e era bispo da diocese de Franca (SP) desde 2009.

Leia a Nota:

Nota de saudação ao novo bispo de Mogi das Cruzes (SP)


A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou a nomeação, pelo Santo Padre papa Bento XVI, de dom Pedro Luís Stringhini para a vacante diocese de Mogi das Cruzes (SP), transferindo-o da diocese de Franca.

Natural de Laranjal Paulista (SP), este nosso irmão desempenhou antes do episcopado atividades importantes na Arquidiocese de São Paulo, onde assistiu diversas comunidades. Também atuou no campo da formação de novos presbíteros, como reitor do Seminário de Filosofia e professor de Sagrada Escritura. Em 2001, foi nomeado bispo-auxiliar daquela Arquidiocese, onde atuou até 2009 como responsável pela região episcopal Belém. Naquele ano, foi transferido para a diocese de Franca (SP). Junto à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ocupou entre 2007 e 2011 a presidência da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, da qual ainda hoje é membro.

Como apaixonado pela Sagrada Escritura, escolheu como lema episcopal “Em tua Palavra” (Lc 5,5). A CNBB deseja a dom Stringhini êxito neste novo serviço pastoral confiado pela Igreja. Agradecemos ao padre José Eduardo Ferreira, que foi o administrador da diocese de Mogi das Cruzes durante o período de vacância.

Brasília (DF), 18 de setembro de 2012.

+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília / DF
Secretário-Geral da CNBB

terça-feira, 18 de setembro de 2012

17º Encontro Ecumênico do Regional termina com propostas de trabalho


Celebração ecumênica durante encontro (foto: Maria José)
Com uma série de propostas sugeridas para o trabalho da Dimensão Ecumênica, terminou o 17º Encontro Ecumênico do Regional Sul 1 da CNBB, realizado entre os dias 23 a 25 de agosto, no Alto da Serra em São Pedro (SP).

O evento, promovido pela Comissão para o Ecumenismo e o Diálogo inter-religioso, contou com a participação de 70 pessoas de mais de 14 arquidioceses, dioceses e três regiões episcopais da Arquidiocese de São Paulo, além de cinco representantes das Igrejas Presbiteriana Unida e Independente e um da Anglicana.

No início do evento, após a celebração de abertura, o coordenador regional, padre José Bizon abordou alguns pontos sobre o Concílio Vaticano II e do Decreto Conciliar Unitatis Redintegratio. Pe. Bizon motivou as pessoas a lerem o texto, para depois em grupos apresentarem propostas de trabalho para o trabalho da Dimensão Ecumênica nas comunidades, dioceses e igrejas cristãs. O encontro também teve a exibição do DVD, intitulado “ Ut Unum Sint, 40 Anos de Ecumenismo”. O documentário é do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos.

Para o coordenador, Pe. José Bizon, o 17º Encontro Regional foi, sem dúvida, “fantástico, excelente”, enfatizou o coordenador.

Encontro define propostas

O último dia do Encontro Regional foi apresentadas propostas aprovadas nos seguintes eixos temáticos (Espiritualidade, Estudo, Social, Cultura) elaboradas pelos/as participantes.

Em relação ao eixo da Espiritualidade foi sugerido orações pessoais e comunitárias diárias pelo ecumenismo; leitura Bíblica focando o ecumenismo; reunião mensal do grupo, incluindo orações; realizar Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, Campanhas da Fraternidade; participar de eventos religiosos promovidos por outras Igrejas Cristãs; criar oportunidades de encontros dos líderes e das comunidades das diversas Igrejas, para orações em conjunto; promover ações em conjunto com ministério de música, corais etc; promover café da manhã com orações em conjunto; inserir nos momentos de estudo uma prática de oração ecumênica; realizar Celebração Ecumênica em locais públicos,  Evangelização conjunta (Querigma); utilizar frentes já existentes (jovens e Regional Sul 1).

No campo Estudo, sugeriu-se reuniões mensais do grupo, incluindo estudos; multiplicar o conhecimento adquirido utilizando-se de textos sobre ecumenismo em grupos pequenos (na Igreja Católica = pastorais); incluir no planejamento paroquial as atividades ecumênicas; utilizar-se da mídia local em geral; promover Encontro Ecumênico local; desenvolver estudo da documentação existente de forma didática e programada; fornecer instrumentos de consulta e formação para Catequistas; criar acervo para pesquisa do grupo; estudar o Decreto Conciliar Unitatis  Redintegratio nas paróquias e comunidades; resgatar Encontro de Padres e Pastores no Vale do Paraíba; promover Café Teológico-Ecumênico e ampliar convites.

No eixo da Social, ficou decidido frentes de trabalho (aprimorar o já existente); pastoral da Saúde Ecumênica; Templo Ecumênico nas escolas e universidades (dar continuidade); realizar levantamento sobre necessidades locais, em conjunto com Igrejas e Instituições; utilizar os temas das CF’s para ações sociais conjuntas; promover caminhadas em defesa da vida e implementar Ensino Religioso nas escolas (incluindo capacitação dos professores). No eixo, Cultura deliberou pelo teatro ecumênico, grupo musical e de danças ecumênicas; favorecer o conhecimento de culturas diferentes para conscientizar-se sobre o respeito, bem como apontar fontes fidedignas e capacitadas e utilizar-se dos meios de comunicação social.

 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dom Edgard Madi: "Segurança dos cristãos do Oriente Médio começa no Líbano"



Cidade do Vaticano (RV) – No início da 24ª viagem apostólica internacional de Bento XVI, o Programa Brasileiro contatou o bispo libanês da Diocese Maronita do Brasil, Dom Edgard Madi, que se encontra no Líbano, acompanhando a visita. Nesta entrevista exclusiva, ele relata como o País dos Cedros recebe o Papa.

A reportagem é da Rádio Vaticano, reproduzida, 14-09-2012.

“O Líbano está em festa. O governo, o Presidente da República e o governo estão preparando muito bem a visita do Papa. A Igreja católica do Líbano e do Oriente Médio também está bem representada no Líbano para a visita. O povo libanês cristão e muçulmano, todos estão animados para receber o Papa no chão do Líbano. Também enfeitaram as paredes e tudo para receber o Papa”.

A respeito da expectativa da assinatura da exortação pós-sinodal, Dom Edgar diz:

“A Igreja do Líbano no Oriente Médio vai estar bem presente neste momento de sexta-feira à tarde. Todos estarão próximos do Papa para a assinatura da exortação, que vai trazer para nós a paz na região. A segurança da presença do Papa entre nós servirá para confirmar que o Líbano e Oriente Médio são uma região de convivência entre os cristãos e muçulmanos”.

Estes três dias serão a ocasião para reforçar o diálogo entre as confissões cristãs?
“É claro que há uma expectativa muito grande: os cristãos no Líbano sempre foram presentes. É o único país cristão no Oriente Médio. O presidente da República sempre é maronita, católico. A presença cristã no Oriente Médio hoje extrai forças do Líbano. O Líbano é o único país a ter o domingo como feriado. No resto do mundo árabe, é sexta-feira. Por isso, o Líbano vai crescer mais, quer mais força com a visita do Papa. Ele escolheu o Líbano por isso, para mostrar aos países árabes que a segurança da presença cristã no Oriente Médio começa no Líbano”.

“É um evento histórico. É a primeira vez que o Papa vem ao nosso país. O povo libanês de todas as confissões está aqui para recebê-lo e cada um vai ter um momento especial para falar com ele. Por isso, agradecemos a Deus por este momento e agradecemos Bento XVI por ter escolhido o Líbano para assinar a exortação e nos dar mais força para crescer como cristãos no Oriente Médio e sermos testemunhas de Jesus Cristo crucificado e ressuscitado neste país”.

(CM)

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Cardeal orienta para voto consciente


Uma parceria da Arquidiocese de São Paulo com a Canção Nova transformou as 10 orientações sobre o voto consciente do cardeal dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo metropolitano, em pequenos vídeos com cerca de dois minutos cada um.

Para assistir acesse: Cardeal orienta para voto consciente. Ou acesse, também a página da Arquidiocese de São Paulo no Youtube.

As orientações foram divulgadas em agosto, logo no início das propagandas eleitorais na TV. Nas orientações o cardeal destaca:

O Arcebispo de São Paulo, com os Bispos Auxiliares desta Arquidiocese, no cumprimento de sua missão pastoral, apresentam as seguintes orientações aos seus fiéis, em vista da participação nas eleições municipais deste ano:

1.  Participe e vote. Não deixe de seguir a campanha para as eleições municipais e de exercer bem o seu direito e dever cidadão. Valorize seu voto, que ajudará a definir o futuro do município de São Paulo. Evite o voto nulo ou branco.

2.  Vote em quem você conhece. Procure conhecer os candidatos, verifique se estão comprometidos com as grandes questões que requerem ações decididas do Poder Legislativo e Executivo municipal, como: habitação, educação, saúde, segurança, transporte, cuidado do meio ambiente, limpeza pública, saneamento básico, atenção especial aos pobres e às camadas sociais mais vulneráveis da cidade.

3.   Prefeito e vereadores devem promover o bem comum. Veja se os candidatos e seus partidos estão comprometidos com a justiça e a solidariedade social, a dignidade da pessoa, os direitos humanos, a cultura da paz e o respeito pleno pela vida humana desde a concepção até à morte natural. Estes valores são fundamentais e irrenunciáveis para o convívio social.

4.  Candidato de quem? Avalie se os candidatos têm propostas realistas e viáveis para promover políticas que beneficiem a cidade como um todo, ou se estão ligados mais ao interesse de grupos específicos. O bom governante deve governar para todos.

5.  Confira a ficha. Dê seu voto de forma consciente e não decida apenas na última hora. Não dê seu voto a quem já esteve envolvido em casos de desonestidade e corrupção, mas somente a candidatos com “ficha limpa”. A corrupção na política pode ser superada também com o seu voto.

6. Não venda o voto, nem o troque por favores; seu voto é sua dignidade. Fique atento a toda prática de corrupção eleitoral, à compra de votos, ao abuso do poder econômico e ao uso indevido da máquina administrativa pública na campanha eleitoral. Fatos como esses devem ser denunciados imediatamente, com testemunhas, às Autoridades da Justiça Eleitoral.

7.  Vote com consciência e liberdade. Procure conhecer as idéias e propostas defendidas pelos candidatos e pelos partidos aos quais estão filiados e seu vínculo com as comunidades locais.
Vote em candidatos dignos, capazes, com credibilidade pública e que estejam em sintonia com suas próprias convicções.

8. Questione se os candidatos estão dispostos a legislar e administrar de forma transparente, aceitando mecanismos de controle por parte da sociedade. Candidatos com um histórico de corrupção ou má gestão dos recursos públicos não devem receber seu apoio nas eleições.

9.  Política, Religião e família. Vote em candidatos que respeitem a liberdade de consciência, as convicções religiosas e morais dos cidadãos, seus símbolos religiosos e a livre manifestação de sua fé; da mesma forma, apóie candidatos que amparem a família e a protejam diante das ameaças à sua identidade e missão natural. A cidade que descuida ou abandona a família herdará muitos problemas.

10. Fique de olho: votar é importante, mas ainda não é tudo. Acompanhe, depois das eleições, as ações e decisões políticas, legislativas e administrativas dos governantes municipais, para cobrar deles coerência em relação às promessas de campanha e para apoiar suas decisões acertadas.

Fonte: Site da Arquidiocese de São Paulo

“O Concílio Vaticano II: Sua eclesiologia, avanços e desafios”


O logo representa a marca da Comissão, organismo ligado a CNBB
através da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada

Este é o tema do Encontro de Formação Anual Permanente para Presbíteros, promovido pela Comissão Regional de Presbíteros, CNBB Sul 1 (São Paulo). O encontro que vai acontecer entre os dias 17 a 20 de setembro, em São Pedro, Alto da Serra (SP), será assessorado pelo doutor e padre Ney de Souza da Arquidiocese de São Paulo.

O coordenador da Comissão Regional de Presbíteros, padre Anselmo Matias Limberger, diz que além da assessoria do Pe. Ney, o encontro contará com a presença do padre Deusmar Jesus da Silva, assessor da CNBB para Ministérios Ordenados e para a Vida Consagrada. “Ele irá presidir uma celebração da eucaristia e terá um momento para deixar a sua mensagem para os presbíteros do sul1. Em agosto de 2012 o Pe. Deusmar foi eleito no CELAM para integrar uma equipe que vai trabalhar no sentido de elaborar um itinerário para formação de seminaristas, diáconos permanentes, vida consagrada e presbíteros na América Latina e no Caribe”, explicou

O presidente da ANPB - (Associação Nacional de Presbíteros do Brasil), Pe. José Maria da Silva Ribeiro,  o bispo emérito de Mogi das Cruzes (SP) e bispo referencial, Dom Paulo Antonino Mascarenhas Roxo, Opraem são presenças confirmadas. O encontro contará ainda com a presença do secretário da CRP-Sul 1, padre Antonio Luis Fernandes, da diocese de Limeira. Ele irá trabalhar como missionário no Projeto Missionário Norte 1 – Sul 1, na Diocese de São Gabriel da Cachoeira no estado do Amazonas.

Mais informações com o padre Anselmo Matias Limberger, presidente da Comissão Regional de Presbíteros e da Comissão Nacional de Presbíteros através do e-mail amlimberger@globo.com Cada diocese poderá participar com três presbíteros.

Comissão Regional de Presbíteros
Sobre a Comissão Regional de Presbíteros, Pe. Anselmo explica que é um organismo ligado à CNBB através da Comissão para os Ministérios ordenados e a Vida Consagrada. “Sentimo-nos em profunda comunhão com nossos Bispos. Desejamos estar a seu lado ouvindo-os e colaborando na dimensão que nos é própria”. Segundo ele, o Bispo, a Igreja Local e o Presbitério constituem a identidade da Comissão e nela vivem a espiritualidade junto ao Povo de Deus. “Somos felizes por uma caminhada que já vem sendo feita pelos nossos bispos e padres, formando a pastoral presbiteral e essa organiza encontros, retiros, formação, lazer em nível diocesano, sub-região e regional. Sinto que podemos avançar para águas mais profundas e formar um presbitério cada vez mais solidário e fraterno”, avalia o padre.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Código Penal: Por que tanta pressa?

Cardeal D.Odilo P. Scherer, Arcebispo de São Paulo e Presidente do Regional Sul 1 da CNBB

A reforma do Código Penal Brasileiro, confiada a uma Comissão em 18 de outubro de 2011, agora já tramita, como Projeto de Lei do Senado nº 236, de 2012, conhecido também como Projeto Sarney.

Houve audiências públicas, mas reclama-se de uma escuta desigual do pensamento da sociedade e de uma atenção privilegiada a grupos de interesse e pressão, em detrimento também da comunidade especializada do mundo jurídico, que sente a falta de um tempo mais adequado para a reflexão serena sobre as propostas de mudança.

O calendário fixado pela presidência da casa para a tramitação do Projeto Sarney no Senado revela uma pressa estranha: de 9 de agosto a 5 de setembro, apresentação de emendas; de 6 a 20 de setembro, relatórios parciais; de 21 a 27 de setembro, relatório do Relator Geral;  de 28 de setembro a 4 de outubro, parecer final da Comissão. E não passa desapercebido que tudo isso acontece enquanto o interesse da Nação não está voltado para o Planalto Central, mas  para as eleições municipais. Por que tanta pressa?

Entre as propostas mais controvertidas do novo Código Penal estão as revisões penais relativas ao aborto. Além dos casos de aborto “não punível” já previstos - em caso de risco de vida para a mãe; em caso de estupro; em caso de malformação do cérebro -, introduzem-se, agora, casos em que o aborto deixa de ser crime e outros, em que, mesmo ainda prevendo penas, na prática essas não se aplicam.

O aborto praticado sem o consentimento da mãe será punido; mas se for praticado com o consentimento da mãe, a pena acaba não sendo aplicada. Desse modo, resguarda-se a decisão de um sujeito adulto e autônomo, mas não se protege o direito à vida de um sujeito inocente e indefeso.

Se o Projeto Sarney for aprovado, como proposto, a natureza lesiva do aborto ficará radicalmente alterada; nos arts. 125 e 126, as penas são abrandadas para um mínimo de seis meses e um máximo de dois anos de prisão e o aborto passa a ser um crime de menor potencial ofensivo; assim, poderá ser julgado no âmbito informal e célere da chamada justiça consensual.

Além da redução penal para o aborto consentido, prevêem-se ainda hipóteses em que o aborto deixa de ser crime e sua prática acaba sendo considerada um direito. No caput do art. 128 proclama-se de forma taxativa: “não há crime” - no aborto terapêutico, aborto sentimental, aborto eugênico e aborto psicológico. Não só desaparece a pena, como também se estabelece que esses atentados contra a vida do nascituro estão em conformidade com o direito.

Também não há crime de aborto “se a gravidez resulta de violação da dignidade sexual, ou do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida” (art. 128); essas práticas seriam equiparáveis ao estupro. Resta saber o que se entende por “violação da dignidade sexual”, um conceito tão vago quanto abrangente. Neste caso genérico, bem como na aplicação não consentida de técnicas de reprodução assistida, a pena não será para os autores dessas façanhas, mas para o pequeno indefeso e inocente, que pagará com a vida pela monstruosidade e a fraude de adultos irresponsáveis. Seria uma pena justa e adequada?

A morte dada a um bebê originado de fecundação não consentida não será crime; no entanto, a esterilização de uma mulher, sem seu consentimento, é punida com 2 a 4 anos de reclusão. O contraste é absurdo. Mata-se o filho, e não há censura penal; mas pune-se com rigor o agente da esterilização!

Mais absurda ainda é a “legalização” do aborto psicológico, conforme o art. 128: “não há crime de aborto: IV – se por vontade da gestante, até a décima segunda semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas para arcar com a maternidade”. Basta que ela tenha o beneplácito do médico ou do psicólogo para decretar a morte do feto. Este artigo, na prática, legaliza amplamente o aborto, que não consegue aprovação, como projeto de lei, mas entra pela janela dos fundos, via Código Penal...

Custa-me crer que alguém, em sã consciência, defenderia a pena de morte para uma criança recém-nascida e indefesa; seria desumano e monstruoso! E que diferença faz, entre uma criança de um dia de vida e outra, ainda não nascida? Sei que há o argumento falacioso de que a criança não nascida não teria direitos, pois ainda não é um cidadão. Esquecido fica, neste caso, que o ser humano é anterior ao Estado e seu direito inalienável à vida precede qualquer “direito cidadão” atribuído pelo Estado.

Mais outras questões mereceriam maior discussão no Projeto Sarney, como a disparidade injustificável na aplicação das penas. Matar ou caçar algum animal silvestre sem permissão da autoridade competente será punido com dois a quatro anos de prisão. A pena poderá chegar a 12 anos, se o crime for praticado como exercício de caça profissional (art. 388).

Maus tratos contra os animais serão punidos com penas de um a quatro anos de prisão, podendo chegar a 6, se ocorrer a morte do animal. E matar um animal numa experiência científica leva a uma pena de até seis anos de prisão (art 391). No entanto, matar uma criança concebida “por meios ilícitos” não leva a nenhuma penalização.

O art. 394 prevê punição com até 4 anos de prisão para quem deixar de prestar assistência ou socorro a um animal, que esteja em grave perigo. Estranhamente, a omissão de socorro a uma pessoa nas mesmas condições, criança ou adulto que seja, poderá ter uma pena máxima de seis meses de prisão (art 132)! Que estranha justiça é essa, que tutela tão bem a vida de animais, enquanto despreza o ser humano, como se nada valesse?!

Mulheres e homens sensatos do Congresso Nacional, não seria melhor amadurecer mais esta reforma do Código Penal?
Publicado em O Estado de São Paulo ed. de 08 09 2012

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Sob o lema “um Estado a serviço da nação”, Grito dos Excluídos chega à sua 18ª edição



Na próxima sexta-feira (7), acontece a 18ª edição do Grito dos Excluídos, sob o lema “Queremos um Estado a serviço da nação, que garanta direitos a toda população”.

Organizações e movimentos sociais realizarão uma série de atividades em todo o país. “O Estado tem o dever de dar à população brasileira o acesso ao sistema de saúde, à educação, terra, trabalho, transporte, moradia e lazer. No entanto, isso acontece de forma precária e, em alguns casos, não ocorre”, denunciam o movimentos sociais.

De acordo com informações da rede Jubileu Sul, no ano passado, o governo destinou 45,05% (R$708 bilhões) de seu orçamento para o pagamento da dívida pública, enquanto apenas 4,07% (R$63,93 bilhões) foram gastos com saúde, e 0,02% (R$314,2 milhões) com saneamento.

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular dos trabalhadores do campo e da cidade que acontece tradicionalmente na semana da Pátria. A concentração principal ocorrerá em Aparecida, interior de São Paulo, às 9h20, em frente à Basílica. No entanto, em todo o país devem ser realizadas mobilizações.

Confira abaixo a programação das atividades confirmadas até esta quarta-feira (5):

Aparecida (SP)
Concentração no Porto Itaguaçu – Acolhida, animação e mística, às 6h
Saída da Caminhada do Porto até a Basílica, às 7h30
18º Grito dos Excluídos em frente à Basílica - Pátio João Paulo II, às 9h20
Entrada para o Santuário, às 10h
Celebração da 25ª Romaria, na Basílica, às 10h30

Campinas (SP)
Concentração no Largo do Pará, no centro
Às 9h30

Goiânia (GO)
Concentração em frente à Assembleia Legislativa de Goiás, na  Alameda dos Buritis, 231
Às 8h

Manaus (AM)
Concentração na avenida Constantino Neri, em frente ao Parque dos Bilhares
Às 16h

Rio de Janeiro (RJ)
Concentração na esquina das avenidas Presidente Vargas e Uruguaiana, no centro da capital carioca
Às 9h

São Paulo (SP)
Missa às 8h na Catedral da Sé
Concentração às 9h30 na Praça da Sé
Caminhada até o Parque da Independência, às 10h
Ato do Grito dos Excluídos, às 12h
Teatro do Grito: Um de nós sobreviverá, às 13h
Concentração na Praça Osvaldo Cruz, às 9h
Será realizada uma caminhada da avenida Brigadeiro Luiz Antonio até o Monumento das Bandeiras, no Parque do Ibirapuera
Realização: Central de Movimentos Populares (CMP)

Vitória (ES)
Concentração no bairro Jesus de Nazaré, às 8h
Depois uma passeata deve seguir até a Assembleia Legislativa, no centro da capital capixaba.

Fonte: Instituto Humanistas Unisinos

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

CF-2013: Agentes debatem «Fraternidade e Juventude» no Regional Sul 1



Os agentes da Campanha da Fraternidade do Regional Sul 1 da CNBB estarão reunidos entre os dias 26 a 28 de outubro, no Mosteiro de Itaici em Indaiatuba (SP), Arquidiocese de Campinas, para o seu encontro estadual de formação, no qual se debate o tema da próxima CF-2013 “Fraternidade e Juventude” e lema “Eis me aqui, envia-me” (Is 6,8).

O secretário estadual pela CF, Antonio Evangelista, explica que o encontro, que se inicia na sexta-feira (26) vai usar a metodologia do Ver-Julgar-Agir e abordará entre outros temas, os 50 Anos do Concílio Vaticano II e o Ano da Fé, assessorados pelo o teólogo Francisco Catão e Frei Osmar Cavaca, do Instituto Irmãos de Nazaré, da Diocese de Taubaté.

No dia 26 de outubro, sexta-feira à noite, o encontro começa com a conferência sobre o Ano da Fé e os 50 Anos do Concílio Vaticano II.  As atividades no sábado (27) têm início previsto para as 9h, com o estudo do texto-base da CF-2013.

No sábado a tarde serão realizadas os ciclos de oficinas que integram o Agir: “Juventude e Drogadição”, “Juventude e as mídias sociais, Juventude e Politicas publicas”, “Juventude e Missão/discípulo”, “Juventude e trabalha/emprego”, “Juventude e medidas socioeducativas”, “Juventude e sexualidade”, “Juventude e os movimentos sociais”, “juventude e criminalidade”, “juventude e educação”, “juventude e meio ambiente”, “juventude e saúde”, “juventude cidadania e direitos humanos”, “juventude e gênero”, “juventude e a família” e  juventude e fé”.

No Domingo haverá uma reflexão em torno da Jornada Mundial da Juventude e troca de experiências entre as sub-regiões pastorais.

De acordo ainda do coordenador estadual da CF padre Antonio Carlos Frizzo, o encontro é organizado pela equipe da CF do estado de São Paulo, formada por representantes das arquidioceses e dioceses que compõem o Regional Sul 1 da CNBB. 

O encontro de três dias vai reunir diversos agentes responsáveis pela Campanha da Fraternidade. Segundo um comunicado enviado esta sexta-feira ao Regional Sul 1 da CNBB, as arquidioceses e dioceses receberão oito vagas, sendo que três dessas vagas serão disponibilizadas para o setor de juventude,  que estão sendo convidados a refletir acerca do tema “Fraternidade e Juventude”.

Mais Informações e inscrições com Antonio Evangelista através do e-mail toninhoevangelista@yahoo.com.br