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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pastoral Carcerária divulga nota contra a violência no estado




A Pastoral Carcerária do Regional Sul 1 da CNBB, divulgou recentemente, uma nota contra a onda de violência no estado de São Paulo. Leia a nota:

A Palavra de Deus (Hb 4,2), é viva, é realizadora, mais afiada do que toda a espada de dois gumes. Jesus sintetizou os Dez Mandamentos no Amor para com Deus e para com o próximo (Mt 22,37-40).

ENCONTRO ESTADUAL
NOTA PÚBLICA DA PASTORAL CARCERÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO/CNBB-SUL1

Diante da ascendente onda de violência que se espalha pelo Estado de São Paulo, a Pastoral Carcerária, à luz do Ano da Fé, vem manifestar publicamente seu repúdio à atual política de segurança pública e integral solidariedade a todas as famílias que sofreram e sofrem perdas nesse triste momento.
Conforme o Documento de Aparecida n. 78, as causas da violência “são múltiplas: a idolatria do dinheiro, o avanço de uma ideologia individualista e utilitarista, a falta de respeito pela dignidade de cada pessoa, a deterioração do tecido social, a corrupção inclusive nas forças da ordem e a falta de políticas públicas de equidade social”.
Frente a um cenário de patente violência estrutural, expresso justamente nas causas citadas no Documento de Aparecida, não podemos comungar com políticas de incentivo à violência e de criminalização da pobreza como as que hoje presenciamos em São Paulo.

A superação do atual estado de violência perpassa, sobretudo, pela revisão da política de segurança pública em vigor no estado, que apenas tem contribuído para o aumento de mortes e para o encarceramento em massa das pessoas mais vulneráveis.
É preciso vislumbrar, diante disso, uma sociedade em que a paz e a justiça prospere. Onde a desigualdade social, os interesses de grupos econômicos e a corrupção política e institucional não sejam a tônica do Estado. Os recursos públicos devem ser destinados, sem reservas ou cálculos estatísticos que não respondem ao que todos clamam e exigem, à promoção da vida e à garantia dos direitos humanos básicos (educação, moradia, trabalho, saúde, lazer, entre outros).

Urge que a representação política não se acovarde diante do desafio colocado pela conjuntura presente, sob pena de seguirmos cultivando terreno fértil para o caos social, a violência e a degeneração humana e espiritual.

As iniciativas governamentais veiculadas pela mídia não são suficientes para resolver a questão, vez que são reativas. Demandamos ações pró-ativas, que atuem fortemente nas causas dos problemas, criando ambiente a médio e longo prazo digno de um projeto de sociedade onde a cultura de paz prevaleça de fato.
O referido Documento expressa ainda que: “Uma autêntica evangelização de nossos povos envolve assumir plenamente a radical idade do amor cristão, que se concretiza no seguimento de Cristo na Cruz; no padecer por Cristo por causa da justiça; no perdão e no amor aos inimigos.

Esse amor supera o amor humano e participa do amor divino, único eixo capaz de construir uma cultura da vida. No Deus Trindade a diversidade de Pessoas não gera violência e conflito; ao contrário, é a fonte mesma do amor e da vida. (...) A radicalidade da violência só se resolve com a radicalidade do amor redentor. Evangelizar sobre o amor de plena doação, como solução ao conflito, deve ser o eixo cultural “radical” de uma nova sociedade (...)”

É nesse espírito que a Pastoral Carcerária do Estado de São Paulo clama: basta de chacinas! Basta de encarceramento em massa! A paz só poderá ser alcançada com Justiça Social.

Deyvid T. Livrini Luiz
Coordenador Estadual da Pastoral Carcerária de São Paulo - CNBB/Sul 1

PO realiza encontro de avaliação e planejamento


A Pastoral Operária de São Paulo realizou encontro de avaliação e planejamento nos dias 17 e 18 de novembro, na Paróquia de Nossa Senhora dos Ferroviários, próxima à casa da PO Nacional no bairro da Moóca em São Paulo (SP).

Texto abordando as mudanças no mundo do trabalho provocou a reflexão sobre “o que é que não muda no trabalho”, concluindo-se que elementos como a exploração, as jornadas extensas, os acidentes, mas também a centralidade da produção fabril e a capacidade de organização dos trabalhadores permanecem sempre, apesar de todas as mudanças.

Na avaliação das atividades da Pastoral Operária foram enumeradas as atuações da PO junto à classe trabalhadora e dentro da Igreja, dando-se destaque à formação. Foi constatado que a PO passou por muitas mudanças em sua estrutura, analisando-se os últimos doze anos. No entanto, há  aspectos   dentro da PO que jamais mudam, pois fazem parte integrante de sua identidade, tais como: o compromisso com a classe trabalhadora, analisado à luz da palavra de Deus e do Ensino Social da Igreja, tendo como base, a prática de Jesus Cristo trabalhador. A existência dos grupos de base e as ações dentro do conflito capital versus trabalho completam este quadro.

A missão da Pastoral Operária frente à conjuntura atual  apresenta desafios como:
Inserir todos/as os/as trabalhadores/as na luta de classes; unir os movimentos que encontram-se fragmentados; agregar juventude aos grupos de pastoral.

Texto e foto: Toninha Carrara da P.O.

CNBB divulga nota sobre a seca no Nordeste


Os Bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB, reunidos em Brasília (DF), nos dias 27 e 28 de novembro de 2012, divulgaram na tarde desta quinta-feira (28) a nota sobre a seca no Nordeste. A íntegra da nota pode ser lida a seguir:

Nota da CNBB sobre a seca no Nordeste

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -CNBB, reunidos em Brasília-DF, nos dias 27 e 28 de novembro de 2012, vimos manifestar nossa solidariedade aos irmãos e irmãs que sofrem com a seca no Nordeste. Esta situação, que se prolonga de forma desalentadora, exige a soma de esforços e de iniciativas de todos: governo, Igrejas, empresários, sociedade civil organizada - para garantir às famílias a superação de tamanha adversidade.

Os recursos liberados pelo governo e o auxílio das Cáritas Diocesanas e de outras entidades são, sem dúvida, imprescindíveis para o socorro imediato dos afetados por tão longa estiagem, considerada a pior nos últimos 30 anos. Estas iniciativas têm contribuído para diminuir a fome, a mortalidade infantil e o êxodo. Sendo, porém, a seca uma realidade do semiárido brasileiro, é urgente tomar medidas eficazes que possibilitem a convivência com este fenômeno. Considerem-se, para esse fim, o desenvolvimento de políticas públicas específicas para a região e o aproveitamento das potencialidades das populações locais.
Preocupa-nos o risco de colapso hídrico urbano devido à falta de planejamento para um adequado fornecimento de água. Especialistas na área vêm nos mostrando que há meios mais baratos e de maior alcance social do que os megaprojetos, como a transposição dos recursos hídricos do Rio São Francisco, construção de grandes açudes, dentre outros.

No meio rural, as cisternas para a captação de água de chuva, iniciativa da Igreja Católica, mostraram-se eficientes para enfrentar períodos de estiagem prolongada. É importante ampliar essa iniciativa e também investir na construção de cisternas “calçadão” para a produção de hortaliças. Já a aplicação dos recursos financeiros e técnicos necessita ser ampliada e universalizada, levando-se em conta o protagonismo das populações locais e de suas organizações, no campo e na cidade. Torna-se necessário o controle para que os recursos sejam otimizados e cheguem realmente aos mais necessitados. Um planejamento adequado pode garantir soluções permanentes e duradouras que assegurem as condições de vida digna para todos.
A fé e a esperança, distintivos de nossos irmãos nordestinos, animem seus corações nesta hora de sofrimento e de dor. “Esperando contra toda esperança” (Rm 4,18), confiem-se ao Deus da vida e por seu Filho clamem: “Fica conosco, Senhor, porque ao redor de nós as sombras vão se tornando mais densas, e tu és a Luz; em nossos corações se insinua a desesperança, e tu os fazes arder com a certeza da Páscoa” (DAp 554).

Que o Divino Espírito Santo e Maria iluminem e inspirem a todos na esperança e na construção do bem.

Brasília, 28 de novembro de 2012.

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão
Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

terça-feira, 27 de novembro de 2012

COMIRE realiza Assembleia Anual

Para simbolizar o Ano da Fé, os participantes receberam uma vela acesa no Círio Pascal
Na sede da OCM (Obra dos Cenáculos Missionários), situado na Região Episcopal da Lapa, o COMIRE (Conselho Missionário Regional) da CNBB – Sul 1, realizou  neste sábado (24) sua Assembleia Anual com os representantes dos COMIDIS (Conselho Missionário Diocesano) das sub-regiões pastorais e de outros organismos missionários. Presidiu à Assembleia  dom Vicente Costa, bispo da diocese de Jundiaí.
O encontro foi aberto com a celebração eucarística, presidida por dom Vicente, e caracterizada com simbologia referente ao Ano da Fé e ao compromisso missionário assumido no 3º Congresso Missionário, realizado em Jundiaí no mês de agosto passado. Comentando a palavra de Deus, lida e proclamada na celebração, o Bispo salientou a dimensão profética e de martírio que está muita ligada à missionariedade da Igreja. “Os missionários são testemunhas e continuadores da missão de Deus. Para ser profeta é necessário ter ousadia e coragem para enfrentar as dificuldades e oposições que são colocadas na frente dos anunciadores do Reino”, declarou. Para simbolizar o Ano da Fé, cada participante recebeu uma vela que, uma vez acesa a partir do Círio Pascal, foi o sinal visível das palavras pronunciadas pela Assembleia como compromisso de dar mais tempo e qualidade ao serviço missionário em todas as situações onde se trabalha.
A coordenadora do Comire, Maria de Fátima da Silva,  deu as boas vindas e fez a abertura da Assembleia. Antes de recordar os temas que constavam na pauta, ela deu a palavra ao missionário padre Bruno Rocas, missionário peruano,  que trabalha no Japão com os imigrantes latino americanos, sobretudo brasileiros.  O padre explicou que os imigrantes foram para o Japão por motivos econômicos e a igreja local não tinha condições de os acolher e inserir na comunidade que dispõe de pouquíssimos sacerdotes. Porque se trata de imigrantes, tem que haver coragem de estar começando sempre de zero. Alguns imigrantes já começaram a descobrir a beleza da fé. “Outra dimensão importante da pastoral é  a acolhida no país de origem quando retornam à sua diocese e paróquia. Uma questão que  diz respeito à identidade dos filhos de imigrantes é que eles ficam  meio perdidos porque não sabem se são brasileiros ou japoneses. É necessário trabalhar esse lado da identidade para que não se sintam perdidos”, destacou.
Em seguida Padre José Altevir da Silva  (SVD) começou sua colocação sobre a criação de Comidis (Conselho Missionário Diocesano) e Comipas (Conselho Missionário Paroquial), sua necessidade e importância nas dioceses e paróquias, sua base teológica, espiritual e funcionalidade na organização pastoral nas igrejas locais. A base mística fundamental está na motivação que pode ser inspirada na frase de Paulo “fiz-me fraco com os fracos” (1Cor. 9,19). É do sentido de gratidão para com Deus que alguém sente que precisa dar o que recebeu. Quem se sente tocado pelo amor de Deus vai procurar disseminá-lo (cf. Gal 2,20).
Padre Altevir salientou que muitas vezes usamos o termo missão por tudo e por nada, deixando-nos influenciar pelo significado que a  propaganda comercial dá a esse termo para indicar a busca de sucesso. Todos são missionários não apenas porque fazem uma atividade missionária qualquer, mas porque se preocupam com a dimensão missionária em todas as pastorais, em todos os grupos. A preocupação maior deve estar voltada para quem ainda está longe de Cristo. Depois de explicar o melhor modo de constituir os Comidis e os Comipas, padre Altevir sublinhou a importância  de não se fechar na missão local, mas ficar sempre aberto e ligado com a missão global. A missão local tem que se empenhar na busca dos redutos missionários, divulgar a imprensa missionária, promover a oração, cuidar de todos os níveis, Infância, Juventude etc. Antes de passar para a exposição das metodologias para constituir um grupo de ação missionária, traçar objetivos, estabelecer meios e etapas, foi bem lembrado de que a presença de um pároco no grupo de animação e  dedicação é indispensável para que uma ação missionária local seja eficaz e não apenas lugar de generosidade de alguém  que encontrou aí um espaço de preferência pessoal. E para terminar o enfoque, foi lembrado de que é necessário  estar sempre a caminho como Jesus (Mt 4,22). A missão é um caminho nunca terminado, percorrido por pessoas alegres, corajosas e que despertam atenção e interesse.
O padre Everton Aparecido da Silva, assessor do Comire, apresentou novo regulamento do COMIRE que foi atualizado, aperfeiçoado, pela equipe executiva. O Regulamento foi aprovado por todos os membros da Assembleia e será encaminhando à Presidência do Regional Sul 1 da CNBB.
A última etapa  da Assembleia foi o encontro de grupos por sub-regiões para refletir sobre o Instrumento de Trabalho preparado pela executiva para ler,  tirar conclusões, trazer propostas de ação para o plenário e partilhar experiências de ação missionária. No plenário foram acolhidas as propostas sobre as quais a equipe executiva irá refletir também em vista do Encontro Missionário do Regional em 2013 em Catanduva nos dias 23, 24 e 25 de agosto.

Texto do Padre Joaquim Gonçalves, Diretor da revista Missões.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ações de cidadania refletidas no Seminário da 5a. SSB


O 2º Seminário da 5ª Semana Social Brasileira de 2012, promovido pelo Fórum das Pastorais Sociais do Regional Sul 1 da CNBB nos dias 23 a 25 de novembro no Centro de Convivência “mãe do Bom Conselho” de Jundiaí, SP, refletiu significativas experiências de ações de cidadania em algumas cidades do Estado de São Paulo. Essas experiências criaram expectativas de aplicação em outras cidades ou regiões de São Paulo, promovendo uma verdadeira busca da “Sociedade do Bem Viver”:

Ações de cidadania

O orçamento participativo rural, em Botucatu, cuja gestão é dirigida pelo Conselho formado pela sociedade civil (16 membros representando entidades ligadas ao setor rural) e poder público, formado por representantes de 5 secretarias. Todas as ações só podem ser executadas se aprovadas por esse conselho, aprovado em edital pelo prefeito municipal. Este é o primeiro modelo de gestão participativa rural no Brasil e está sendo mostrado em várias cidades brasileiras.

O serviço social de acolhimento, promoção social e inserção na sociedade de pessoas em situação de rua, realizado em Campinas também foi destacado por ser um modelo diferente de albergue ou casa de recuperação de dependentes químicos. A gestão é feita em conselho, no qual os moradores de rua são também representados.

O grupo da Arquidiocese de São Paulo mostrou o trabalho de conscientização e participação da sociedade no Plano de Ação da prefeitura municipal de São Paulo, no qual as regiões episcopais da arquidiocese foram representadas através de candidatos (a eleição foi realizada neste domingo, 25). É um trabalho participativo, no qual os conselheiros é que definem o que, onde e porque quando à construção de hospitais, vagas em creches etc.

Da diocese de Jundiaí foi apresentado o projeto “Voto Consciente”, fundamentado na experiência da Pastoral Fé e Política da capital, e que trouxe resultados significativos nas eleições municipais das cidades que compõem a diocese de Jundiaí.

De Salto, foi partilhada a experiência da primeira Câmara de Vereadores Virtuais do Brasil, que surgiu após uma experiência de mais de um ano de debate sobre a política municipal de Salto na rede social Facebook. A página, “Debatendo a Política Saltense” conta com mais de 1800 adeptos, dos quais a maioria postam sugestões, críticas ou elogios sobre a política municipal. Essa página gerou a criação da Câmara Virtual, composta de 35 membros (17 titulares, o número de vereadores da Câmara Municipal de Salto, 17 suplentes e um coordenador). São formadas comissões na Câmara Virtual para acompanhar problemas mais urgentes. No momento funcionam: Comissão da Água; Comissão do Trânsito; Comissão da Voz da Comunidade (acompanhando as sociedades amigos de Bairros e entidades); Comissão de Legislação Local e Comissão da Saúde. Cada comissão é composta de até 4 vereadores virtuais e são convidados profissionais da área para assessora. Todo esse trabalho é voluntário. O mandato de cada vereador virtual é de 1 (um) ano.

Os demais trabalhos partilhados estarão expostos no documento final do Seminário da 5ª Semana Social Brasileira do Regional Sul 1.

De Jundiaí, Diác.José Carlos Pascoal.

domingo, 25 de novembro de 2012

Encontro da Pascom discute mídias digitais


Dom Júlio, vigário episcopal da Região Lapa, recordou o Decreto Inter Mirifica.
Na foto da esquerda para direita, Ir. Celeste, Dom José, Ir. Élide e Pe. Antonio Aparecido

O Instituto Pio XI, no alto da Lapa, em São Paulo, acolheu entre os dias 23 a 25 de novembro o 18° Encontro Pastoral da Comunicação (PASCOM) do Regional Sul 1 da CNBB.

Dom Júlio Endi Akamine, vigário episcopal da Região Lapa, Arquidiocese de Sâo Paulo, acolheu os participantes, recordando o Decreto Inter Mirifica sobre os meios de Comunicação Social do Vaticano II. O Bispo representou o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo de São Paulo e Presidente do Regional Sul 1, que se encontra em Roma para o Consistório dos Bispos.

Entre as autoridades presentes no encontro participaram: Dom José Moreira de Melo, Bispo Referencial da Pascom; Ir. Élide Fogolari, Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação; Ir. Maria Celeste Ghislandi, fsp, assessora da Pascom e padre. Antonio Aparecido Pereira, vigário da Comunicação da Arquidiocese de São Paulo.

No segundo dia de atividades, pela manhã, a Dra. em comunicação, Carla Schwingel, especialista em Mídias Digitais, apresentou a parte lógica dos compartilhamentos dessas mídias, suas colaborações, estruturas e funcionamentos. A assessora,   reforçou a necessidade de “entender a lógica do sistema e o processo de produção nas mídias digitais. Assim, podemos partilhar valores e objetivos em comum na rede social, com leveza”. conclui.

À tarde, ao abordar a temática do encontro, padre Gildásio Mendes, salesiano, de Campo Grande, com especialização e experiência no uso das Mídias digitais na evangelização, expôs experiências bem sucedidas utilizadas nas comunidades e em algumas pastorais. "Muitas possibilidades e desafios, mas juntos conseguimos superar e realizar uma comunicação para anunciar o Evangelho com muita qualidade e propriedade!”, argumentou.

Experiências bem sucedidas

Após a exposição do padre Gildásio, alguns agentes de pastorais presentes também apresentaram algumas experiências positivas como: o Sistema Diocesano de Comunicação, de São José do Rio Preto, Jovens Conectados, Rádio Cantareira, região episcopal Brasilândia e a  produção de programas de TV, da diocese de Itapeva.
Para Paulo Giraldi, jornalista e editor chefe da Revista Conversa, os assuntos que foram debatidos nos mostra que temos propostas desafiadoras e realidades desconhecidas. Para ele, cabe a nós, enquanto comunicadores da Igreja, conhecermos esse mundo cibernético. “O mundo digital exige de nós mais ousadia, sair do lugar comum. Para produzir é preciso conhecer, estudar, entender e fazer. A assessora nos mostrou que sem o conhecimento e apropriação não é possível ser Igreja no mundo virtual”.

O encontro reuniu cerca de 80 agentes da pastoral da comunicação das (arqui)dioceses do Regional Sul 1.

Texto de Renato Papis. Foto. Ana Lúcia Zombardi

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Consciência negra

Por Dom Demétrio Valentini, Bispo de Jales

O dia 20 de novembro é dedicado à “consciência negra”, iniciativa que visa estimular e fortalecer a consciência da identidade própria racial e cultural dos negros no Brasil.

A iniciativa já seria válida pelo número de pessoas que se sentem envolvidas nesta questão. Não é fácil ter estatísticas precisas, justamente numa realidade que está em plena mutação, em boa parte, exatamente, pelo processo em andamento, de identificação racial e cultural.

Mas dá para afirmar que, aproximadamente a metade da população brasileira se assume como possuindo componentes importantes ligados à negritude.

Comparando com dados recolhidos nos sensos anteriores, percebe-se claramente que aumentou muito o contingente de brasileiros que se assumem como negros.

Isto demonstra que a iniciativa de promover a “consciência negra” vem dando bons resultados, sobretudo em termos de superação de preconceitos que a população ainda carrega, seja em referência aos negros, seja também de negros que acabam, de alguma maneira, introjetando o preconceito dentro de si próprios.
O fato é que permanece muito difícil a superação de preconceitos longamente implantados ao longo da história, com o apoio da organização econômica e social, que traduzia o preconceito em medidas de opressão e de exclusão social, econômica e cultural.

A dificuldade em remover a carga de preconceitos que pesam sobre a população negra do Brasil, que ainda carrega as consequências do regime de escravidão, justifica as políticas públicas, que visam acelerar o processo de equiparação completa entre todos os cidadãos brasileiros, independente de raça ou de outros critérios.

Entre estas políticas, está o “sistema de quotas”, que visa garantir uma crescente participação de negros nos cursos universitários. Este sistema encontra uma primeira justificativa diante da grande disparidade existente nas universidades, onde a participação de negros é flagrantemente desproporcional.

Alguns ponderam que este sistema, que pretende superar a discriminação, traz em sim mesmo um viés discriminatório, na medida em que reforçaria o que se quer superar, isto é, ter a raça como referência para políticas públicas.

Acontece que a conveniência destas iniciativas tem presente a realidade concreta, constatada pelas estatísticas, de uma disparidade que, se continuada, perenizaria a desigualdade ora existente. 

Mas também é verdade, que se pretendemos que estas políticas sejam eficazes, precisamos admitir que devem ser provisórias. Pois em perspectiva, se elas conseguem o efeito pretendido, levarão a uma situação em que o ideal será a perfeita igualdade de oportunidades, que todos poderiam ter, sem a ajuda de quotas ou de outras medidas que podem valer agora, mas carregam consigo a marca da caducidade.

Bom seria se o Brasil pudesse, de fato, dar ao mundo o precioso testemunho de uma sociedade igualitária, em perfeita convivência de raças diferentes, que prescindirão sempre mais de regulamentação legal para se relacionarem no respeito mútuo e no diálogo fraterno.


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Diocese de Jaboticabal divulga Nota de falecimento


O Bispo Diocesano de Jaboticabal (SP), Dom Antonio Fernando Brochini divulgou, no fim da manhã desta quarta-feira (14), nota lamentando a morte do bispo emérito, Dom Luiz Eugênio Perez (foto), ocorrido nesta manhã, no Hospital São Paulo, na cidade de Ribeirão Preto.


N O T A  D E  F A L E C I M E N T O

“Eu sou a ressurreição e a vida: quem crê em Mim, ainda que morra,
viverá; e todo aquele que vive e crê em Mim nunca morrerá”

Aos Revmos. Srs.
Párocos, Vigários Paroquiais,
Administradores Paroquiais,
Diácono e todo o povo de Deus
da Diocese de Jaboticabal

         Queridos presbíteros, amados diocesanos, na certeza da ressurreição, venho através deste, com grande pesar em meu coração, comunicar a todos o falecimento de nosso querido bispo emérito, Dom Luiz Eugênio Perez, ocorrido nesta manhã, no Hospital São Paulo, na cidade de Ribeirão Preto.

         Neste momento de dor, mas também de confiança no Senhor, peço a oração de todos em favor de sua alma e também pelos seus familiares.

         O corpo de Dom Luiz será velado na Sé Catedral Nossa Senhora do Carmo de Jaboticabal. Amanhã, 15 de novembro, será celebrada missa de corpo presente às 09:00 e em seguida o seu sepultamento na cripta da Sé Catedral.

Dom Antonio Fernando Brochini, SSS
Bispo Diocesano

Papa nomeia bispo auxiliar para a arquidiocese de Aparecida




A Nunciatura Apostólica informa que o Santo Padre, o papa Bento XVI, atendendo ao pedido do arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, em contar com um bispo auxiliar, nomeou o atual reitor do Santuário Nacional de Aparecida, padre Darci José Nicioli, bispo auxiliar de Aparecida.

Monsenhor Darci Nicioli é natural de Jacutinga (MG). Fez Teologia no Instituto Teológico São Paulo (SP) e mestrado em Teologia, no Pontifício Ateneo Santo Anselmo, em Roma. Tem ainda, licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP).

O novo bispo auxiliar de Aparecida já desempenhou as funções de reitor do Instituto Filosófico Redentorista; professor de Teologia no Instituto Teológico São Paulo e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Foi ainda superior da Comunidade Religiosa de Campinas; Superior da Casa Geral dos Missionários Redentoristas, em Roma; Superior e Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida (2009-2013) e vigário provincial da Província Redentorista de São Paulo (2010-2014), entre outros.

Mensagem do arcebispo de Aparecida
Atendendo ao nosso pedido, para satisfazer melhor as necessidades pastorais da Arquidiocese, o Santo Padre Bento XVI concedeu-nos, benignamente, um bispo auxiliar na pessoa do Revmo. padre Darci José Nicioli, CSsR, atual Reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

Como colaborador do bispo diocesano, o bispo auxiliar exerce o múnus episcopal como serviço a toda a diocese. É um irmão que colabora e caminha lado a lado com o bispo diocesano na missão de pastor, de servidor, a exemplo de Jesus, o Bom Pastor, que veio para servir e não para ser servido.

São mãos que se unem para a promoção do bem do Povo de Deus e da Igreja de Cristo. O bispo auxiliar é chamado a participar da solicitude do bispo diocesano e a desempenhar seu múnus em harmonia com ele em trabalho e espírito. Ele presta um serviço à Igreja presente no território da diocese, ao colocar-se ao lado do bispo diocesano, e ao trabalhar com ele em unidade, respeito e total comunhão. Cabe a ele exercer seu episcopado abraçando com amor e dedicação a caminhada e a vida da Igreja local. Como todo ofício e múnus exercido na Igreja de Cristo, o bispo auxiliar como sucessor dos Apóstolos, participa da missão salvífica confiada à Igreja pelo próprio Salvador.

Agradecemos, de coração, ao Sumo Pontífice pela acolhida ao nosso pedido. Ao padre Darci José Nicioli, que já exerceu a função de ecônomo do Santuário Nacional e hoje é seu Reitor, nossos cumprimentos pela sua disponibilidade a serviço do Reino e as nossas mais fraternas boas-vindas ao colégio episcopal, à CNBB, e à arquidiocese de Aparecida, como bispo auxiliar. O Espírito Santo o ilumine e o fortaleça no seu ministério episcopal e a Virgem da Conceição Aparecida, sob cujo manto inicia sua nova missão, o proteja sempre.

Aparecida, 14 de novembro de 2012.

Dom Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida, SP
Presidente da CNBB


Fonte: Site da CNBB

Assembleia ampliada do Laicato do Brasil marca o encerramento do Ano Jubilar

Grupo de leigos e leigas que marcaram presença
no encerramento do Ano Jubilar


A Assembléia Geral Ordinária do Conselho Nacional do Laicato do Brasil – Regional Sul 1, ampliada com a participação do Levante do Laicato Jovem do Estado de São Paulo, realizada nos dias 09, 10 e 11 de novembro, no Centro de Convivência das Irmãs Agostinianas, em Jundiaí (SP), marcou o encerramento do Ano Jubilar pelos 25 anos de atuação do Conselho Nacional do Laicato do Brasil – Regional Sul 1, no Estado de São Paulo.

Na abertura no dia 9, com a acolhida dos leigos, leigas e jovens, pelo presidente do CNLB-Sul 1, Luiz Antonio Ferreira, predominou o clima de fraternidade ocorrido durante toda a Assembléia, que teve a participação de representantes de mais de 20 Dioceses do Estado de São Paulo.

Os trabalhos do dia 10, teve pela manhã, a presença do Bispo de Jundiaí, Dom Vicente Costa, que transmitiu mensagem de incentivos aos participantes da Assembleia e comunicou a todos a boa notícia da instalação do Conselho Diocesano de Leigos da Diocese de Jundiaí, inclusive com a participação do padre Silvio Andrei Rodrigues, referencial do Setor Leigos da Diocese de Jundiaí e do Severino Braga da Silva, membro do Conselho Diocesano de Leigos, recém instalado. Outra boa notícia foi da rearticulação do Conselho Diocesano de Leigos da Diocese de Presidente Prudente (SP).

Auditório repleto de pessoas durante a homenagem

A noite em Sessão Solene aconteceu a apresentação do histórico da atuação do CNLB-Sul 1, nestes 25 anos e uma emocionante homenagem a àqueles leigos e leigas que iniciaram o processo de instalação do Conselho no Estado de São Paulo.
No dia 11, nos trabalhos de encerramento a Assembleia contou com a presença de Dom Milton Kenan Junior, Bispo referencial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para o Conselho Nacional do Laicato do Brasil – Regional Sul 1, que após a celebração eucarística participou de parte da Assembleia, onde transmitiu informações de relevante importância para o CNLB-Sul 1.

De acordo com o presidente do CNLB-Sul 1, Luiz Antonio Ferreira, foi bastante gratificante a realização da Assembleia que marcou avanços importantes nas ações e no protagonismo de leigos e leigas do Estado de São Paulo, da participação de dezenas jovens que com muita alegria refletiram o tema “Ecologia e Sustentabilidade”. Desta reflexão foram pontuadas algumas ações como a conscientização nas comunidades sobre a importância do Laicato para as pastorais e movimentos juvenis, fomentar as discussões do grupo na rede social facebook, realizar um fórum de discussões todo primeiro domingo de cada mês via facebook, com a participação de jovens convidados e confirmação de participação nas próximas assembléias.

A próxima Assembleia Geral será realizada em março de 2013, na cidade de Araras (SP). 

De Jundiaí,  Reinaldo Oliveira, Comissão de Comunicação do CNLB-Sul 1

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Crer em Deus ainda faz sentido?


No dia 11 de outubro passado, o papa Bento XVI abriu um “Ano da Fé” para toda a Igreja Católica; a iniciativa coincide com o 50° aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, aberto a seu tempo pelo papa João XXIII. São objetivos do Ano da Fé o reencontro dos fiéis com as raízes e as razões da fé da Igreja, sua melhor compreensão e um novo impulso na transmissão do patrimônio da fé, que os cristãos vivem e partilham com a humanidade há 20 séculos.

Pareceria que não faz mais sentido crer em Deus em nossos dias, sobretudo diante da afirmação da racionalidade científica e tecnológica. Há idéias bem diversas sobre a fé, nem sempre compatíveis entre si; há uma fé natural, que se confunde com um desejo intenso; há fé nos projetos humanos e até fé na ciência e na tecnologia. Sem entrar no mérito de cada uma dessas formas de uso do conceito “fé”, e respeitando a forma como cada um crê ou não crê, desejo tratar aqui da fé sobrenatural em Deus e daquilo que decorre dessa fé, no sentido cristão de crer; mais exatamente, da Igreja Católica, à qual me dedico.

As perguntas que o próprio papa Bento XVI fez na abertura do Ano da Fé, provavelmente, são as mesmas que mais de um leitor já se fez alguma vez: ainda tem sentido crer, quando a ciência e a técnica conferem ao homem uma sensação próxima à onipotência? O homem ainda precisa da fé? A fé não humilha a razão? Que significa crer?

Razão e fé, ciência e religião foram e são contrapostas com freqüência, como se fossem inconciliáveis. Sobre esse tema, o papa João Paulo II escreveu a carta encíclica Fides et ratio (A fé e a razão), de grande profundidade, que permanece plenamente atual. Razão e fé não precisam nem devem, necessariamente, ser contrapostas; são duas vias de acesso à única realidade, percebida de maneiras diferentes; abordagens diversas quanto ao método e complementares, quanto ao seu objeto, que é a verdade.

O ato de crer, no sentido cristão, vai além da mera adesão intelectual a uma verdade, ou a um ideal ético elevado; nem se restringe à afirmação de doutrinas sobre Deus ou sobre realidades sobrenaturais. A fé é um dom de Deus, que se manifesta ao homem e o atrai a si, dando-lhe a capacidade de entrar em sintonia e diálogo com Ele. Ao mesmo tempo, é um ato que envolve plenamente o homem e o faz reconhecer os motivos para crer e a razoabilidade da adesão livre a uma realidade que se lhe apresenta luminosa e forte. A fé, nesse sentido, não é um ato irracional, nem contrário à razão; nem puro sentimento, podendo ser compreendida e explicitada com argumentos, embora não seja fruto desses argumentos.

Nossa fé está ligada a fatos e eventos, mediante os quais Deus envolve o homem e se manifesta a ele; ao longo da história, de diversos modos Ele veio ao encontro do homem, sobretudo por Jesus Cristo; a fé é, portanto, a resposta livre e pessoal do homem a Deus; por ela, nos abrimos para esse encontro misterioso e aderimos a Deus, que é mais que uma verdade intelectual, uma energia ou mesmo o grande caos... Ele se dá a conhecer como um “tu” pessoal, o grande Tu, em referência ao qual tudo passa a ter uma compreensão nova. De fato, a fé, no sentido cristão, oferece uma percepção própria da realidade, à luz de Deus.

O ato de fé é mais que um “crer em qualquer coisa”; é, acima de tudo, abrir-se a Deus e crer nele e, como conseqüência, naquilo que decorre desse ato de fé primeiro; por isso, a fé se traduz numa relação pessoal com esse grande Tu, que Jesus Cristo ensinou a reconhecer como um pai e a ter com Ele uma relação filial. Apesar de parecer a suprema ousadia da parte do homem, isso corresponde, de fato, ao anseio mais profundo do seu coração, que consiste em relacionar-se de maneira próxima e familiar com Deus.

No ato de crer, a dignidade do homem não é anulada; mas supera-se a freqüente tentação de contrapor Deus ao homem. Deus não é a suprema ameaça à autonomia do homem, nem representa o grande obstáculo para ele seja feliz. O ato de fé em Deus, no sentido exposto, proporciona ao homem a máxima possibilidade de compreensão dos mistérios de sua própria existência e de seu ser.

De fato, por muito que explique o mundo e a si mesmo pela ciência e a filosofia, o homem não se dá por satisfeito, nem pode abafar algumas questões de fundo, que permanecem sem resposta: quem somos? Por que somos capazes de pensar, querer, decidir? Que significa essa inquietude, essa espécie de saudade interior, que nos impele a procurar a felicidade, o amor, a liberdade, a vida, algo que nos faz falta, como se um objetivo nos atraísse de maneira sutil, mas irresistível? Como orientar nossas escolhas livres para um êxito bom e feliz na vida? E a morte? Haverá algo além desta vida?

Responder de maneira peremptória a essas interrogações com um seco “não me interessa”, seria levar pouco a sério o próprio mistério humano e fazer um ato de fé negativo, da mesma forma como faz um ato de fé positivo quem crê em Deus e, à sua luz, procura compreender melhor a si mesmo e ao mundo. E a contraposição inconciliável entre fé e razão, entre ciência e religião pode ser cômoda e simplista, levando a reprimir as interrogações humanas mais angustiantes e a estreitar o horizonte da compreensão do mundo e do ser humano; seria diminuir a própria dignidade homem.

Nossa inteligência é “capaz de Deus” e não está fechada para Ele. Crer é um ato humano livre por excelência, mediante o qual nos abrimos ao supremo Tu, ao Deus pessoal, e podemos alcançar uma certeza interior não menos importante que aquela que nos vem das ciências exatas ou naturais. Reduzir nossa capacidade racional às certezas verificáveis seria diminuir essa mesma capacidade. Crer em Deus continua tendo muito sentido.

Publicado em O Estado de São Paulo ed. de 10 11 2012
Cardeal D.Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo

                           

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Dom Odilo Scherer pede que fiéis rezem pela paz em São Paulo


Diante do crescente aumento dos índices de violência e o crescente aumento dos assassinatos, no estado de São Paulo, o arcebispo metropolitano, cardeal Odilo Pedro Scherer, recomendou que os fiéis rezem pela paz.

O cardeal pediu que a oração seja divulgada nos meios de comunicação e nas mídias digitais, e que “as pessoas, famílias, grupos, comunidades e paróquias a rezarem pela paz em nossa cidade”, disse.

5º Mandamento da Lei de Deus: “não matarás!”

“Felizes os mansos; eles possuirão a terra;
felizes os que promovem a paz:
eles  serão chamados filhos de Deus!” (Mt 5,3.9).



Oração pela paz

Ó Deus, Pai de todos nós,
que enviastes ao mundo vosso Filho, o Príncipe da Paz,
para que tivéssemos vida e paz por meio dele,
nesta hora tão difícil para a cidade de São Paulo,
nós vos pedimos com fé e humilde confiança:
enviai sobre todos nós o Espírito Santo
e despertai nos corações sentimentos de respeito por todos.
Que todos os habitantes desta Cidade,
colocando de lado as diferenças,
procurem unânimes edificar o convívio fraterno
na justiça, no respeito e na solidariedade,
a fim de que a nossa Cidade supere a violência
e nela habite a Vossa paz. Amém!

São Miguel Arcanjo, defendei-nos e protegei-nos!
São Paulo Apóstolo, ensinai-nos os caminhos da paz!
Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogai por nós!

Fonte: Arquidiocese de São Paulo

terça-feira, 6 de novembro de 2012

COMIRE estuda atualização do Regimento


            O Conselho Missionário Regional – COMIRE Sul 1 realizou reunião ampliada na manhã desta segunda-feira (5) na sede da OCM – Obras dos Cenáculos Missionários, Lapa, São Paulo, na qual foi apresentado o esboço da atualização do Regimento (o atual é de 27 de dezembro de 2004).

            A reunião foi dirigida pela coordenadora do COMIRE Maria de Fátima da Silva (Fatiminha) e contou com a presença de Dom Vicente Costa, bispo de Jundiaí e presidente do COMIRE; padre Éverton Aparecido da Silva, assessor, representantes das sub-regiões e de organismos. Foi iniciada com orações temáticas do Ano da Fé, introduzidas por Irmã Imelda.

            O regimento foi apresentado pelo padre Éverton e recebeu várias contribuições. O texto final será votado na Assembleia do Comire, dia 24 de novembro de 2012, na sede da COM e, depois de aprovado será encaminhado ao CONSER – Conselho Episcopal do Regional Sul 1 da CNBB para aprovação e divulgação.

            Os participantes da reunião ampliada fizeram a avaliação do 32º Encontro Estadual Missionário, que foi realizado em Jundiaí, nos dias 24 a 26 de agosto de 2012. Depois de lida as principais avaliações feitas pelos participantes do Encontro, foram feitos comentários que, no geral consideraram muito bom o encontro.  Foi elogiada a equipe organizadora pelo empenho e êxito do trabalho.

            Fatiminha anunciou o tema da Assembleia do Comire em novembro: A organização do COMIRE – como formar COMIDI e COMIPA. Avaliou como necessário devido às muitas consultas que são feitas à equipe do COMIRE sobre o tema. Foram feitos vários comunicados de eventos em andamento ou programados de ação missionária no Regional Sul 1. A Equipe Ampliada também aprovou a criação do site do COMIRE Sul 1, que será criado por Robson Ferreira. Destaca-se entre os comunicados que a OCM - Obras dos Cenáculos Missionários auxiliaram cerca de 140 missionários com atuações em 4 países, com US$ 1.000 cada missionário.

            A reunião encerrou-se com almoço oferecido pela OCM.

Colaboração de Diác. Carlos Pascoal

Iam lança concurso de cartazes para o Projeto Missionário

Realizada na sede da Obra dos Cenáculos Missionários, na Lapa, em SP, onde
também funciona a sede regional da IAM, na tarde desta segunda-feira, 05,
a reuniu definiu os acertos finais do concurso

A Infância e Adolescência Missionária (IAM) do Regional Sul 1 (São Paulo) da CNBB, lançou na sua 9ª. Assembleia Estadual, realizada entre os dias 2 a 4 de novembro, um concurso para selecionar o cartaz que divulgará oficialmente o Projeto Missionário Norte 1 – Sul 1
A equipe do Projeto Missionário, e da Infância e Adolescência Missionária coordenam o concurso.

Crianças e Adolescentes têm até o dia 21 de abril de 2013 para enviar os trabalhos. No mesmo dia, será encerrado o Encontro de aprofundamento para coordenadores diocesanos da IAM – Sul 1, a ser realizado de 19 a 21 de abril de 2013.

Podem participar do concurso, crianças e adolescentes
da IAM do Regional Sul 1 da CNBB

Segundo a coordenadora estadual da IAM, Nádia Maria da Silva Fusinato, haverá uma comissão julgadora do concurso que receberá todas as artes, e durante este período de 21 de abril até maio, acontecerá a escolha do desenho e somente no dia 19/05/2013 ou próximo a esta data, que se comemora os 170 anos do aniversário da IAM, será anunciado do vencedor.  Ela ainda informou “que os próprios coordenadores diocesanos da IAM e os assessores de grupos, terão a responsabilidade de recolher o material no blog e passar para as crianças dos grupos e orientá-las. Àquelas dioceses que não tem coordenação diocesana, fica a cargo dos assessores fazerem esta comunicação e os devidos esclarecimentos de  como participar deste concurso”, esclareceu a coordenadora.

O secretário adjunto do Regional Sul 1 da CNBB e responsável pelo Projeto, padre Nelson Rosselli Filho, explica que os cartazes devem enfocar aspectos bíblicos e aspectos da realidade amazônica. “Além de tornar o Projeto conhecido, o concurso pretende despertar o impulso missionário entre nossas crianças e adolescentes”, comenta.

A inscrição é gratuita. O Edital e o formulário de inscrição estarão no blog da Garotada a partir do dia 12 de novembro. As inscrições podem ser feitas por crianças e adolescentes da IAM do Regonal Sul 1 da CNBB, individualmente. Os cartazes, devem ser apresentados nos formatos digital. Para se inscrever, o autor deve preencher a ficha de inscrição disponível no Blog da Garotada Missionária e enviar junto com o cartaz.

Clareza de comunicação, ilustração, harmonia, criatividade, originalidade e outros possíveis critérios a serem avaliados por uma comissão julgadora composta por profissionais de design gráfico e outros nomes que serão indicados pela equipe do Projeto Missionário e da IAM.

SERVIÇO – Inscrições para o Concurso do Cartaz do Projeto Missionário, até 21 de abril de 2013. O edital e o formulário de inscrição podem ser obtidos no endereço eletrônico: http://garotadamissionaria.blogspot.com.br/ a partir da próxima segunda-feira, dia 12 de novembro. Informações: (11) 2722-5892/ 3831-6186/ celular (11) 97260-1731 falar com Nádia ou senão na sede do Regional (11) 3253-6788.

Assessoria de imprensa da CNBB – Sul 1
Renato Papis, Mtb 61012




Texto-base da Campanha da Fraternidade 2013 será lançada na próxima sexta-feira



O texto-base será um dos materiais usados durante os
trabalhos da Campanha da Fraternidade 2013

Acontecerá no dia 9 de novembro, na sede do Regional Sul 1 da CNBB, a partir das 20h, o lançamento regional do texto-base da  próxima Campanha da Fraternidade (CF), com o tema “Fraternidade e Juventude”. O material foi publicado pelas Edições CNBB.

Esta será a segunda Campanha da Fraternidade sobre a Juventude. A primeira foi realizada em 1992, com o lema “Juventude, caminho aberto”.

O evento de lançamento é aberto aos agentes das CF's e tem entrada franca. A sede fica localizada na rua Conselheiro Ramalho, 726 - Bela Vista - SP - telefone (11) 3253-6788

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Regional Sul 1 realiza Encontro de formação da CF-2013


Paticipantes estudam o tema Fraternidade e Juventude,
no auditório, em Itaici, Indaiatuba (SP)
Com o tema “Fraternidade e Juventude” e Lema: “Eis me aqui, envia-me!” (Is 6, 8) aconteceu nos dias 26 27 e 28 de outubro, em Itaici, Indaiatuba (SP), o Encontro de Formação da CF-2013 que contou com 250 representantes diocesanos entre jovens e coordenadores diocesanos da CF. Estiveram representadas 36 das 41 dioceses do regional Sul 1.   

Com experiências trazidas das diferentes regiões do Estado e são Paulo e em harmonia com nossa Igreja, Francisco Catão trouxe para o debate os 50 anos do Concílio Vaticano II na perspectiva da juventude. Falou com o coração e emocionou a todos os presentes com seu conhecimento e simplicidade de quem viveu e vive o concílio. Ainda na sexta a noite professor Osmar Cavaca falou sobre Ano da Fé e seu desenvolvimento, associando-o ao tema da CF 2013.

Para o sábado foi reservado o estudo do Texto-base e pela manhã monsenhor Pe Jamil de Souza apresentou os aspectos do VER, seguindo pelo JULGAR que foi apresentado pelo Pe. Antonio Carlos Frizzo, coordenador regional da CF no regional Sul I.

No inicio da tarde Edson Silva representante do SPI motivou os presentes para o AGIR, que foi proposto com o desenvolvimento de 15 oficinas com temas que possibilitavam o agir no aspecto social, eclesial e pessoal.

As oficinas possibilitaram ouvir e partilhar experiências entre todos os presentes.

No domingo de manhã, padre André  Cunha de Figueiredo Torres, motivou não só os jovens que estavam presentes, mas a todos os representantes para participarem de alguma forma da Jornada Mundial da Juventude e afirmou que a CF 2013 é um importante momento da Igreja do Brasil e que pode ser um diferencial para o mundo se todos se envolverem com a Jornada Mundial.